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Chefe de limpeza é preso suspeito de pegar no bumbum e oferecer gratificações em troca de sexo a servidoras da Prefeitura de Goiânia

Denúncia de assédio e importunação sexual na Comurg leva à prisão de chefe de limpeza

O chefe da seção de limpeza da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foi preso suspeito de assédio e importunação sexual contra três servidoras da Prefeitura Municipal de Goiânia. Além disso, um membro da diretoria também foi indiciado pelo mesmo crime contra outra servidora. A prisão ocorreu na terça-feira (26), e o chefe de limpeza, Werlley Fernandes Pereira, e o diretor de compliance, Marcus Vinícius Martins Moreira, foram encaminhados para a prisão.

A denúncia partiu de três servidoras que relataram toques no bumbum, promessas de gratificações em troca de relações sexuais e comentários de cunho sexual por parte do chefe de limpeza. A mulher que denunciou o diretor de compliance também alegou que estava com uma doença grave quando foi assediada. Ela contou que ele falava frases de teor sexual para ela e fazia brincadeiras pejorativas.

De acordo com uma das vítimas, além dos assédios, ela também sofria punições no trabalho por parte do chefe de limpeza. Ela relatou que era constantemente chamada para sair, e quando recusava, sofria represálias no serviço. Além disso, ela era impedida de tirar o tempo adequado de descanso, era sobrecarregada com mais serviços e obrigada a trabalhar no escuro.

A denúncia anterior e a exoneração do diretor de compliance

Essa não foi a primeira denúncia contra Werlley Fernandes Pereira. Em julho, o caso foi relatado por uma servidora que afirmou que o chefe de limpeza deu tapas no seu bumbum e pediu para ela mostrar os seios. Além disso, a mulher contou que o chefe fechou a porta do local onde estavam várias vezes, mostrou o órgão genital para ela e fez pedidos sexuais.

Após recusar inúmeras vezes os pedidos sexuais, a vítima relatou que o chefe começou a maltratá-la na frente de outros colegas de trabalho.

Em relação ao diretor de compliance, Marcus Vinícius Martins Moreira, a Comurg informou que ele foi exonerado no dia 28 de agosto. A empresa ressaltou que tomou todas as medidas administrativas cabíveis em relação a Werlley Fernandes Pereira e que aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.

Conclusão

Os casos de assédio e importunação sexual são graves e inadmissíveis, tanto nos espaços de trabalho quanto em qualquer outro ambiente. É importante que as vítimas se sintam encorajadas a denunciar e que as autoridades tomem as medidas necessárias para punir os agressores.

Ao compartilhar essas histórias, esperamos que mais pessoas sejam conscientizadas sobre a gravidade desses crimes e que a sociedade se una para combatê-los, criando ambientes seguros e respeitosos para todos.

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