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Como a polícia suspeitou que Odilon era Francisco, procurado por homicídio desde 2006

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O caso do homem que cometeu um homicídio, fugiu e obteve uma nova identidade

No Fantástico deste domingo (1°), foi destacado o surpreendente caso de Francisco Wagner, que cometeu um homicídio em 2006 e conseguiu escapar da polícia. Foragido, ele obteve uma nova identidade e tentou recomeçar a vida longe de sua história obscura. No entanto, após uma longa investigação, as autoridades conseguiram descobrir sua nova identidade e o localizaram.

A origem do crime

Francisco Wagner é acusado de assassinar o marido de sua amante em 2006, Ozeas Santos Mendonça. Após cometer o crime, ele fugiu, deixando sua vida anterior para trás. Na tentativa de escapar da justiça, ele se escondeu e iniciou uma nova vida em outro estado.

A nova vida de Francisco Wagner

Para evitar ser descoberto, Francisco resolveu assumir uma nova identidade. Ele tirou novos documentos com o nome de Odilon Wagner Vlasak Filho, utilizando uma certidão de nascimento de um cartório em Ubajara (CE), a mesma cidade onde nasceu como Francisco. Assim, ele conseguiu obter um novo RG e diversos outros documentos oficiais.

Odilon Wagner começou a viver em Foz do Iguaçu (PR), onde construiu uma nova vida. Ele abriu um negócio, casou-se e até teve uma filha. Durante anos, permaneceu desaparecido e as autoridades não tinham conhecimento de sua identidade falsa.

A descoberta da nova identidade

A polícia do Rio de Janeiro, que estava investigando o caso, encontrou uma certidão de óbito em nome de Francisco Wagner, datada de 21 de dezembro de 2019, no Ceará. No entanto, as informações contidas nesse documento foram consideradas falsas, já que o médico, o hospital e os cemitérios locais negaram qualquer registro ou conhecimento sobre essa pessoa.

Diante da dificuldade em solucionar o caso, a polícia carioca solicitou a cooperação da Polícia Federal e dos bancos de mandados de prisão em todo o país. Através da comparação das biometrias de Francisco e Odilon, as autoridades conseguiram confirmar que se tratava da mesma pessoa. Odilon já havia registrado passaporte, além de possuir autorização para porte de arma, o que possibilitou sua identificação nos sistemas nacionais.

O papiloscopista Johnny Schuanel, da Polícia Federal, explicou o processo de comparação de impressões digitais. Segundo ele, são analisados os pontos característicos das digitais, e ao encontrar pelo menos 12 desses pontos, pode-se afirmar que se trata da mesma pessoa.

A conclusão e captura de Odilon Wagner

Com a confirmação de que Odilon era, na verdade, Francisco Wagner, a polícia conseguiu rastrear seu paradeiro em Foz do Iguaçu (PR) e efetuar sua prisão. Este caso reacende o debate sobre a eficiência dos sistemas de identificação e a importância da cooperação entre as autoridades para solucionar crimes complexos.

Conclusão

O caso de Francisco Wagner, que cometeu um homicídio, fugiu e obteve uma nova identidade, é um exemplo surpreendente de como pessoas tentam escapar da justiça e recomeçar suas vidas. No entanto, a ação conjunta das autoridades e o avanço da tecnologia de identificação biométrica possibilitaram a captura desse criminoso. Este caso serve como um alerta e destaca a importância de um sistema de identificação eficiente para garantir a segurança da sociedade.

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