Seis meses depois do crime, mulher acusada de assassinar ex-companheiro e advogado é condenada a 31 anos de prisão
A mulher de 31 anos acusada de assassinar o ex-companheiro e advogado Silvio Martins Bonilha Filho, de 63 anos, em Tietê (SP), foi condenada a uma pena de 31 anos, um mês e 10 dias de prisão em regime fechado, conforme confirmado pela Polícia Civil de Sorocaba (SP), neste sábado (30).
Antecedentes do crime
Segundo a polícia, Silvio havia procurado as autoridades um mês antes do crime, relatando que a mulher, que ele conheceu em uma rede social, era violenta. No entanto, ele não registrou um boletim de ocorrência na época.
A invasão e o roubo
No dia 15 de março deste ano, três homens invadiram a casa de Silvio, roubando diversos objetos. Um dos suspeitos, de 19 anos, foi preso em 14 de maio, na cidade de Campinas (SP). Ele negou sua participação na morte, admitindo apenas envolvimento no roubo.
A confissão e o motivo alegado
De acordo com a polícia, a mulher confessou ser a autora do latrocínio, mas alegou ter cometido o crime após testemunhar a vítima assediando sua filha, o que teria ocorrido antes do assalto à casa do advogado. Ela afirmou ter levado os três homens até a vítima, acreditando que eles buscavam uma consulta com o advogado. Segundo sua versão, ela foi enganada pelo trio, amarrada e roubada. A mulher foi presa pela Polícia Civil de Tietê no dia seguinte ao crime.
Uso indevido dos cartões
Após assassinar Silvio com golpes de estilete, a mulher utilizou os cartões da vítima para fazer compras em vários estabelecimentos no centro da cidade.
Condenações
A mulher acusada do homicídio foi condenada a 31 anos, um mês e 10 dias de prisão em regime fechado. O rapaz envolvido no roubo foi condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses, a ser cumprida em regime semiaberto. Os outros dois suspeitos seguem foragidos.
Conclusão
O caso do homicídio do advogado Silvio Martins Bonilha Filho em Tietê (SP), protagonizado por sua ex-companheira, teve mais um desfecho neste sábado (30), com a condenação da mulher a 31 anos de prisão. A Polícia Civil de Sorocaba (SP), responsável pela investigação, confirmou a pena aplicada em regime fechado. Agora, o processo segue com a busca pelos outros dois suspeitos envolvidos no crime, que ainda estão foragidos.
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