Para os amantes de realities, a mais nova febre é o Round 6: O Desafio
Para os amantes de realities, a mais nova febre é o Round 6: O Desafio, inspirado na série coreana de mesmo nome. O último episódio da competição, que teve como prêmio final a bolada de 4,56 milhões de dólares (aproximadamente R$ 23 milhões), foi liberado pela Netflix na última quarta-feira (6/12) e revelou algumas surpresas, como um finalista brasileiro.
Trata-se de Phill Cain, o jogador número 451. O rapaz, que tem os cabelos longos e tem 27 anos, nasceu em São Paulo e morou na ?terra da garoa? até os 8 anos. Filho de pai americano e mãe brasileira, ele se mudou com a família para Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde se formou em psicologia e pedagogia.
Após tentar dar aulas aqui no Brasil, Phill desistiu das salas de aula e resolveu se aventurar nos mares: ?Decidi voltar para Nova Jersey, pensar um pouquinho, fazer outra coisa e acabei mudando para o Havaí para ser instrutor de mergulho?, contou ele em um vídeo no Instagram.
Atualmente, o participante do reality mora com o marido no Havaí: ?Lá é o melhor dos dois mundos. Tem o aspecto cultural do brasileiro, que é bem legal, gente boa, familiar, comida boa, mas também tem mais segurança e oportunidades?.
Phill e sua carreira musical
Phill também tem uma banda chamada Six Ways To Saturday, na qual quer focar após o fim de Round 6. Durante a semifinal, ele contou que queria usar o dinheiro, caso ganhasse, para ajudar as pessoas que estiveram ao seu lado até hoje. Ele revelou, ainda, que teve muitos empregos e que, mesmo não ganhando bem, todos serviram como experiência.
O brasileiro disputou a grande final com Mai, que é juíza de imigração nos EUA. Os dois participaram de um jogo de ?pedra, papel e tesoura?, no qual o papel ganha da pedra, a tesoura ganha do papel e a pedra ganha da tesoura.
A dinâmica funcionou da seguinte forma: os jogadores escolhiam o símbolo e quem ganhasse escolhia uma chave para tentar abrir um cofre. Quam conquistasse a chave certa, ganhava o prêmio milionário. E Mai se deu melhor, pois conseguiu ?ler? o seu rival.
No momento da prova, ela fez uma avaliação sobre o que os homens mais escolhiam quando faziam essa brincadeira. Para a juíza de migração, eles escolhem mais pedra e tesoura por serem símbolos de força.
No fim, Mai se deu melhor e foi a grande vencedora do reality.
Manipulação em Round 6: O Desafio?
O reality show Round 6: O Desafio deu o que falar mesmo antes da estreia na Netflix. O programa coloca à prova os próprios limites dos 456 participantes de diferentes países, que lutam para levar uma bolada de $ 4.56 milhões como prêmio (aproximadamente R$ 23 milhões).
Um dos integrantes de Round 6 é Yohan Tanaka. O cantor foi o único brasileiro selecionado para a disputa. Mas como tudo o que é bom dura pouco, o rapaz foi surpreendido com uma série de supostas manipulações de resultados.
Em entrevista à coluna Fábia Oliveira, Yohan revelou detalhes do que viveu durante as gravações do reality. Segundo ele, as manipulações foram realizadas desde a emissão das passagens com destino a Londres, já com a data do retorno ao Brasil agendadas. Além disso, alimentação insalubre e outras situações também foram vivenciadas.
?As gravações foram um caos, foram horríveis. A gente estava muito empolgado no início, e depois ao decorrer das gravações, horas passando, a gente começou a entender que não era nada do que a gente realmente esperava ou achava que ia ser?, declarou ele.
Para Yohan, o programa já tinha cartas marcadas, fazendo com que o restante dos participantes fossem apenas figurantes.
?Em janeiro desse ano, recebi um e-mail que finalmente mudaria a minha vida. Fui selecionado para representar o Brasil na gravação da competição. Mas na verdade era um reality com cartas marcadas, abuso de poder e zero chances reais de ganharmos qualquer prêmio milionário. Fomos apenas figurantes não pagos?, revelou.
?Entramos no país como turistas, e não para trabalhar numa produção com visto de trabalho. Assim que chegamos, já possuíamos as passagens de volta, indo contra todo o processo da veracidade de um reality show?, expôs o rapaz.
O brasileiro participou do primeiro jogo, onde uma boneca ?mata? quem se mexer. Pelo trailer do reality, é possível ver que os participantes receberão ?tiros? de tinta nos uniformes para simbolizar a saída do jogo.
?O primeiro game foi o da bonequinha que mata caso você se mexa, através de laser nos olhos. Essa, pra mim, durou entre oito à 10 horas. A gente não tem certeza exatamente porque não tinha como olhar relógio, telefone, tudo era proibido. Nesse dia estava ? 9 graus, o dia mais frio do ano?, disse ele.
Yohan relatou: ?Cada parada que a gente tinha que dar para esperar a bonequinha voltar, virar de novo de costas para começar a cantar, eram de 10 a 20 minutos. Ficávamos congelados, sem poder se mexer, porque tinha os drones para fazer captação das imagens, tinha as câmeras no próprio chão ali filmando. Eles faziam a gente sofrer mesmo, a ideia era essa, era a gente desistir pra eles conseguirem eliminar mais rápido possível, pra depois focarem nas pessoas que eles queriam, ou na quantidade que eles iam querer?.
Em seguida, ele contou à coluna que muitos chegaram a passar mal, desmaiar e até a se
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