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Defesa Civil vê nova desaceleração, mas solo sobre mina em Maceió segue afundando e chega a 2,35 metros

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O perigo de colapso na mina da Braskem em Maceió

O boletim mais recente da Defesa Civil de Maceió, divulgado neste domingo (10), apontou para uma nova desaceleração no ritmo da movimentação do solo sobre a mina da Braskem que pode colapsar. A velocidade passou de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h, chegando a 2,35 metros de afundamento desde o dia 30 de novembro, quando essa medição passou a ser feita.

Em 24 horas, a superfície da mina cedeu 12,5 cm, menos do que o registrado na noite de sábado (9), quando o solo no local afundava em um ritmo um pouco maior.

A aceleração e a desaceleração do afundamento são constantes, o que, segundo a Defesa Civil, é natural porque o solo está se acomodando. Ainda assim, o estado de alerta para o risco de colapso continua em vigor até que haja uma estabilização.

A mina de sal-gema sob risco

A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC, e parte dela fica sob a lagoa Mundaú. Em caso de colapso, parte da água da lagoa seria escoada para a cratera, que, segundo as previsões mais otimistas da Defesa Civil, seria do diâmetro de uma piscina olímpica e meia.

Por precaução, a recomendação é de que a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.

O cenário de possibilidades

Técnicos que monitoram a área avaliam que há duas possibilidades para o que pode acontecer na área da mina. A mais grave é o rompimento abrupto com formação da cratera, mas também é possível que o deslocamento do solo acabe perdendo força até atingir a estabilização.

Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas. A empresa interrompeu a mineração no final de 2019 e desde então vinha fazendo um trabalho de fechamento das minas.

O risco iminente

O risco de colapso da mina da Braskem em Maceió é uma preocupação constante para a população local. Desde que as rachaduras começaram a aparecer, diversas famílias foram obrigadas a deixar suas casas, resultando em um grande impacto social e econômico para a região.

As autoridades estão em alerta, realizando monitoramentos constantes e aplicando medidas de controle para tentar reduzir os perigos. No entanto, o ritmo de afundamento do solo continua variando, o que demonstra a difícil estabilização da situação.

O colapso da mina poderia resultar em uma grande cratera e, consequentemente, no escoamento de parte da água da lagoa Mundaú. Isso poderia agravar ainda mais a situação, causando danos irreversíveis ao meio ambiente e colocando em risco a vida de milhares de pessoas que residem na região.

A importância do fechamento das minas

A interrupção da mineração pela Braskem representou um importante passo para evitar o agravamento da situação. O trabalho de fechamento das minas estava em andamento desde o final de 2019, buscando minimizar os riscos e estabilizar o solo.

No entanto, mesmo com os esforços empreendidos, o risco de colapso ainda persiste devido à complexidade do processo de acomodação do solo. A movimentação do solo em um ritmo variável é um indicativo de que a situação pode se agravar a qualquer momento, exigindo medidas cada vez mais urgentes de controle e monitoramento.

A segurança da população em primeiro lugar

O principal objetivo das autoridades é garantir a segurança da população diante do risco iminente de colapso da mina. Evacuações e orientações para que a população não transite nas áreas desocupadas são fundamentais para evitar possíveis acidentes.

Além disso, é fundamental que a população esteja informada sobre a situação e receba atualizações constantes por parte da Defesa Civil. Somente com informações claras e precisas é possível tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de todos.

Conclusão

A situação da mina da Braskem em Maceió é delicada e exige uma resposta efetiva por parte das autoridades e da empresa. O risco de colapso é real e requer medidas urgentes para garantir a segurança da população e evitar danos irreversíveis ao meio ambiente.

O trabalho de controle e monitoramento realizado pela Defesa Civil é essencial para acompanhar a movimentação do solo e tomar as decisões necessárias. No entanto, é importante que haja uma estabilização da situação o mais rápido possível, a fim de evitar maiores danos.

A segurança da população deve ser colocada em primeiro lugar, e todas as medidas necessárias devem ser tomadas para garantir que ninguém corra riscos. É um momento de união e cooperação entre autoridades, empresa e população para lidar com essa situação complexa e perigosa.

É fundamental que as informações sejam transmitidas claramente para que a população possa entender a gravidade da situação e tomar as precauções necessárias. A população deve ser informada sobre as medidas de segurança que devem ser seguidas e receber atualizações constantes sobre a situação.

Agora, mais do que nunca, é importante que todos trabalhem juntos para garantir a segurança e o bem-estar da população de Maceió diante do risco iminente de colapso da mina da Braskem.

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