Estupro e Cárcere Privado em Bombinhas: Argentinas Revelam Caso Chocante
Uma das argentinas que relatou ter sido vítima, junto com a amiga, de estupro e cárcere privado dentro de uma casa noturna em Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina, disse à polícia que conheceu o suspeito dos crimes durante uma festa no local, em dezembro de 2023. O proprietário do estabelecimento é o principal suspeito, pois teria oferecido um emprego a ela na boate.
Investigação em Andamento
O caso é investigado desde segunda-feira (22), depois que as estrangeiras, de 21 e 22 anos, foram encontradas em uma unidade de saúde do município e relataram o ocorrido à Polícia Militar. As vítimas alegaram que foram obrigadas a permanecer no estabelecimento por duas semanas, sofrendo violência sexual e cárcere privado.
Na quinta-feira (25), um mandado de busca e apreensão foi cumprido na boate. Durante a operação, um celular foi apreendido e imagens de câmeras de monitoramento foram recolhidas para análise. Até o momento, ninguém foi preso.
Defesa do Suspeito
Em depoimento, o suspeito negou veementemente as acusações e afirmou que nunca manteve as mulheres em cárcere privado ou praticou qualquer tipo de irregularidade no estabelecimento. A identidade do suspeito não foi divulgada, assim como o nome da casa noturna. Ainda não há informações sobre a defesa e o representante legal do estabelecimento em questão.
Situação Atual
Na quinta-feira, a polícia encontrou uma quantidade de entorpecentes no local, e o suspeito foi levado à delegacia para assinar um termo circunstanciado por posse de drogas para consumo pessoal. A Polícia Civil afirmou que não há suspeita de tráfico de pessoas e que as vítimas não estão sob Programa de Proteção.
Uma das mulheres irá retornar para a Argentina com o apoio da Assistência Social do município de Bombinhas, enquanto a outra pretende permanecer no estado.
Conclusão
O caso de estupro e cárcere privado em Bombinhas é extremamente grave e requer uma investigação minuciosa para que os culpados sejam identificados e responsabilizados pelos seus atos. É fundamental garantir a segurança e a justiça para as vítimas, além de garantir que estabelecimentos como esse sejam fiscalizados adequadamente. A sociedade como um todo deve repudiar essas práticas violentas e apoiar as vítimas nesse momento tão difícil.
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